Tekoha Guasu: Educação Patrimonial e Direitos Culturais

Anderson Duarte Alencar, Pedro Louvain Oliveira, Luana de Almeida

Resumen


Uma das interpretações possíveis de Tekoha Guasu, em guarani é nossa aldeia, partindo dessa proposta o projeto de extensão pré vestibular comunitário: Tekoha Guasu: Educação Patrimonial cultural, desenvolvida na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), tem como objetivo  convocar “nossa aldeia” para debates interdisciplinares sempre aos sábados, de todas as semanas para discutir temas relacionados ao Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), junto de temas sobre o patrimônio cultural, pois entendemos que é indispensável repensar o patrimônio congregando cultura, identidade e memória, considerando que a cultura nacional fortalece a imagem que a sociedade tem de si, legitimando a salvaguarda do patrimônio cultural, inclusive enquanto campo de conflito entre as diversas leituras e construções possíveis. Pensar o patrimônio cultural de Foz do Iguaçu significa pensar o patrimônio comum para além das Cataratas. Não obstante é necessário pensar para além da memória euro-brasileira, abrindo espaço para outras histórias como a indígena e a africana. Sendo assim refletir sobre o patrimônio de Foz no século XXI, implica em pensar a patrimonialização para além da materialidade, contemplando também a valoração de bens de diferentes matrizes culturais, e não apenas o chamado patrimônio de “pedra e cal” português. No contexto da integração na tríplice fronteira, é de suma importância a construção de uma valorização cultural diversificada em prol da consolidação dos direitos culturais fundamentais para uma cidadania latino-americana plena. A educação patrimonial escolar não é o único meio para se chegar a tais anseios, mas indubitavelmente é um dos mais indispensáveis.

Palabras clave


Patrimônio cultural, Educação

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ISSN: 2451-778X

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